Capitã Marvel | Crítica

Finalmente a Marvel lançou o seu filme com uma mulher como protagonista. E não é qualquer mulher. Capitã Marvel é um dos seres mais fortes que já figuraram nas HQs da Marvel. Será que seu filme faz jus a sua grandeza?

Sinopse

“Carol Danvers (Brie Larson) é uma ex-agente da Força Aérea norte-americana, que, sem se lembrar de sua vida na Terra, é recrutada pelos Kree para fazer parte de seu exército de elite. Inimiga declarada dos Skrull, ela acaba voltando ao seu planeta de origem para impedir uma invasão dos metaformos, e assim vai acabar descobrindo a verdade sobre si, com a ajuda do agente Nick Fury (Samuel L. Jackson) e da gata Goose.”

Roteiro sólido

Como todo filme de origem, Capitã Marvel segue uma formula. Porém, a opção encontrada pela produção foi extremamente certeira. Com a mistura de flashbacks que servem muito como ganchos para o próprio desenvolvimento do filme, não temos aquela sensação de filme dividido em blocos, como acontece em Mulher Maravilha, por exemplo. (não que seja um defeito). Você vai entendendo junto com a personagem a sua origem e o motivo pelo qual ela esta envolvida em tudo aquilo. Deixou a narrativa bacana, sem confusões e com bons atrativos para prender espectador durante todo o longa.

Capitã Marvel | Crítica

Fora a escolha não usual de narrativa, o roteiro segue sem percalços. Tem uma leve corrida em alguns pontos, mas temos que levar em conta que Capitã Marvel vem para aparar algumas arestas e dar corpo aos futuros omg ссылка acontecimentos de Vingadores: Ultimato. E isso é feito com maestria, tanto no filme como em suas cenas pós credito (são duas, fiquem ligados).

Brie Larson, Jude Law e Samuel L. Jackson

Temos uma direção coesa, produção e montagem na medida certa e um roteiro que te mantêm preso até o fim. Porém, as atuações merecem todo o destaque. Brie Larson nos entrega uma Capitã Marvel/Carol Denvers excelente. Extremamente emocional, o tempo todo “a flor da pele”. Seus sentimentos transbordam e deixam claro a intenção na construção da personagem. Uma heroína que tem orgulhos dos feitos que consegue e não se contenta com pouco.

Capitã Marvel | Crítica

O ponto alto dos diálogos no roteiro ficam para os encontros de Carol Denvers com o Agente Fury, a versão mais nova do líder da S.H.I.E.L.D. Samuel L. Jackson nos entrega um Fury cético, sarcástico mas muito fiel ao seus princípios. A ironia nas suas falas trazem um ótimo frescor entre cenas de ação (que não são muitas e eu explico o motivo já já).

Já Jude Law nos entrega um Yon-Rogg levemente caricato, mas o tom do personagem combina com a interpretação. Um líder aparentemente correto e levemente arrogante. Law tem um enorme histórico de grandes atuações e nesse papel mais secundário, ele consegue deixar tudo no ponto certo, sem over actings.

Pouca ação

Vi alguns reviews do filme em sites e até em redes sociais reclamando da pouca ação no longa. Eu achei corretíssima a quantidade de ação, que casa perfeitamente com o roteiro e principalmente com a personagem.

Capitã Marvel | Crítica

Capitã Marvel é uma personagem que chamamos de over power . Ela é normalmente muito mais forte que seus inimigos e pode acabar com qualquer batalha em segundos. Portanto, seria muito errado que inimigos mais fracos fizessem frente a ela no filme somente para justificar mais ação. A cena final do filme suplanta toda a suposta pouca ação que dizem e corrobora minha opinião. Simplesmente fantástica.

Resumo final

Capitã Marvel é um ótimo filme. Não é um clássico instantâneo como Capitão América 2 ou Pantera Negra, mas cumpre seu papel com louvor. Tem uma narrativa gostosa, atuações acima da média e uma protagonista lotada de carisma. E ainda tem Goose, o gato mais simpático e que rouba a cena em vários momentos. Vale e muito o ingresso.

 

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