O novo Zelda e uma nova chance para a Nintendo

O universo dos games faz parte de minha vida desde muito novo. Tenho lembranças de jogar Atari com meu pai sentado no chão da sala. De passar horas e horas a fio jogando California Games com minha mãe no Master System… Enfim, vários momentos. Nesses mais de 20 anos jogando, algumas franquias/personagens me marcaram mais que outros, obviamente. E uma dessas franquias foi The Legend of Zelda, que entrou na minha vida em “A Link to the Past” e se solidificou como um amor verdadeiro em “Ocarina of Time”. Por isso, a espectativa em torno do novo Zelda era enorme para mim.

Depois de me frustrar com “mais do mesmo” dos últimos jogos da franquia lançados para consoles de mesa, eu esperava algo novo. Algo que realmente trouxesse a franquia de volta aos holofotes. Não só pelo nome que carrega mas por ser sim um jogo “must buy”. E a espera valeu a pena.

The_Legend_of_Zelda_Breath_of_The_Wild_Boss

Finalmente um Action RPG

Todo mundo que joga a franquia sabe que a mesma possuí vários elementos de RPG, mas faltava mais imersão, mais liberdade de exploração, mais elementos. E a Nintendo sempre lutou contra isso, dizendo que a franquia era de Aventura. Mas com a péssima aceitação do Wii U, a Nintendo teria que ousar em sua próxima cartada. Só o nome da franquia não garantiria a atenção necessária para um levante de mercado. Então, finalmente, a Big N se rendeu e nos presenteou com The Legend of Zelda: Breath of the Wild.

O extenso gameplay mostrado na E3 2016 trouxe um jogo imersivo, enorme. Um mapa gigantesco, muitos elementos de crafting, desgaste de roupas e armas, elementos climáticos que influenciam diretamente no jogo e uma liberdade nunca antes vista na série. Link agora é muito mais ativo, podendo pular livremente, escalar montanhas e penhascos, pegar as armas e equipamentos dos inimigos que derrotar além de bolar armadilhas e formas diferentes de passar pelos desafios. Tudo isso com um visual cartunesco belíssimo, que combina demais com o jogo e remete ao passado da franquia, mostrando que apesar das inovações, a essência está intacta.

zelda-breath-of-the-wild-3

Eu como fã da série gostei demais de ver a franquia renascendo dessa forma, com tanto cuidado. Uma grande tacada da Nintendo que, sendo honesto, vem devendo (e muito) a alguns anos. Porém, fico no aguardo de uma nova franquia, uma nova IP (propriedade intelectual, em inglês) da Big N, pois reciclar seus nomes mais famosos uma hora não será o suficiente.

Para quem não viu, fica esse vídeo com um extenso gameplay do jogo.

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