PlayStorm indica: Kiske / Somerville

Nas últimas vezes que indiquei alguma banda para vocês leitores do site, procurei trazer bandas com sons e propostas que fugiam do tradicional, do conhecido. Falei sobre o Rival Sons, Conor Gains Band e The Winery Dogs e algumas outras que trazem um som mais moderno, mais dinâmico. Dessa vez volto às minhas raízes no power metal/melodic metal e trago pra vocês um projeto que já rendeu dois (ótimos) discos: Kiske / Somerville.

Velhos conhecidos

Como o nome do projeto sugere, é uma parceria entre o monstro sagrado do power metal Michael Kiske (ex-Helloween, Place Vandome, atual Unisonic) e Amanda Somerville, que é backing vocal da metal opera Avantasia e professora de canto de ninguém menos que Simone Simons. Com esse currículo, dificilmente algo ruim sairia dessa parceria.
Com uma banda capitaneada pelo veterano Matt Sinner (Primal Fear e Sinner) no baixo, o som é extremamente melódico, flertando até com algo mais comercial, coisa que Kiske vinha fazendo em sua carreira solo. Kiske que aliás tem uma voz muito característica. Quase sempre limpa, encaixa bem demais com guitarras mais “cleans” e melódicas. Em contraste, temos a voz impostada e de certa forma grave da experiente Somerville, que desfila técnica em todas as faixas dos dois álbuns lançados até então .

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Falando nos discos lançados, o primeiro (autointitulado) foi uma grata surpresa em 2010. De audição agradável e fácil, passa por todas as faixas com poucos percalços, cumprindo muito bem o seu papel. Muitas músicas clichês mas no bom sentido da coisa. Você ouve já sabendo o que esperar e o resultado é bem agradável. Já no segundo (City of Heroes – 2015) pode-se ouvir alguma coisa diferente aqui e ali, uma identidade maior do som que a dupla pensa ser o ideal. Algumas linhas vocais mais rebuscadas, algumas quebras de ritmo mas sem perder a essência que deu certo no debut. Um dos discos mais agradáveis que ouvi esse ano, sem sombra de dúvidas.

Resumo final

Kiske / Somerville é indicado para todos que curtem o bom e velho power metal. Estão lá os solos “cantáveis”. As melodias grudentas. E duas das maiores vozes do estilo juntas, em duetos vocais muito bonitos. Vale a pena dar uma conferida.

Deixo com vocês uma das minhas músicas preferidas do projeto e faixa título do último disco, “City of Heroes”

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