Sexo e Videogames (Parte 1)

Atenção, este artigo possui linguagem inapropriada para menores. Caso seja menor de idade, dê um voltar.

Sexo e Videogames – O Sensual e o visceral

Queridos leitores, me respondam rápido! Qual é o nome daquela atividade prazerosa e cheia de emoção, que te deixa completamente estasiado, que você pode praticar em dupla, sozinho ou até com várias pessoas e que sua mãe não gostaria de estar do seu lado enquanto você pratica?

É claro que estamos falando dos videogames! Estes aparelhinhos enfurnados em nossas estantes simplesmente nos desligam do mundo e nos conectam em uma nova dimensão. E onde não existe o impossível. É lógico que o sexo estaria lá… Explorado por uma indústria que dedica seus jogos cada vez mais para o público adulto.

Nesta matéria vamos viajar pelo sensual e escorregadio universo sexual dos games. Mesmo com seus altos e baixos, sempre se manteve vivo, firme e ereto. Pronto para fisgar jogadores atrás de uma emoção a mais nas suas tardes de sábado solitárias.

Porno chanchada nos games

Curiosamente, a época de ouro dos games pornos foi exatamente a década de 80. Mais precisamente no Atari. Onde qualquer um podia desenvolver jogos com a temática que quiser sem ser incomodado. O controle de licenças era muito mais relaxado do que hoje, isto sem contar os baixos valores de produção.

Graças a esta liberdade, surgiram os jogos de nicho adulto. E tinham como temática temas de horror e sexo, muito sexo.

Uma empresa se destacou neste ramo, e ficou conhecida por seus jogos chulos com temática erótica. A pequena desenvolvedora Mystique ganhou alguns bons trocados desenvolvendo jogos bem educativos e polêmicos como “Custer’s Revenge”, o primeiro simulador de estupro do mundo, onde você tinha que superar obstáculos para copular com uma pobre índia indefesa e o bizarro “Beat ‘em & Eat ‘em” que se resumia em masturbar do alto de um prédio e acertar a boca de garotas nuas, puro luxo e bom gosto minha gente.

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Custer Revenge foi alvo de muita polêmica por insinuar o estupro e o racismo

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=P1QsnVa3iBU&w=640&h=480]
Beat´em & eat´em é um dos clássicos games chulos eróticos não licenciados do Atari

Um dos pioneiros da sacanagem, e talvez o mais famosos deles não foi uma produção da Mystique. O “saudoso” “X-man” (não confundam com X-men crianças) da Universal Gamex foi o título porno mais emblemático da época. O jogo consistia em um labirinto, onde você devia (pelado óbvio) passar por diversos obstáculos e inimigos, incluindo uma tesoura, até chegar na cocota. Chegando lá a coisa esquenta, com direito a um minigame onde você deve simular o ato sexual. Pessoalmente, esse jogo merecia o GOTY, pois era muito divertido para os padrões da época.

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X-man do Atari , com direito a orgasmos psicodélicos

Os primórdios, ou caso preferir, as preliminares

Apesar da fama dos jogos do Atari, o primeiro título de videogame erótico que se tem notícia foi mesmo para os PCS. Foi o icônico “Softporn Adventure” (1981), uma espécie de adventure em formato de texto (SCI), onde o jogador tinha que seduzir três mulheres e perder sua virgindade com elas, enquanto evitava ser morto por algumas ocasionalidades, tudo usando comandos de texto no teclado. O jogo vendeu milhares de unidades e serviu de inspiração para a série Leisure Suit Larry.

O Mario da putaria

Baixinho, narigudo e sempre em busca da sua princesa. Não estamos falando do Encanador mais famoso do mundo, mas sim de Larry Laffer, estrela da mais famosa franquia de jogos eróticos já produzida, a já citada Leisure Suit Larry.

O jogo é um adventure “point and click” para computadores, onde o objetivo de Larry é seduzir e levar diversas garotas para a cama. Só que isso nunca dá certo, e no final ele sempre se dá mal. Como no primeiro jogo (Leisure Suit Larry 1: In the Land of the Lounge Lizards – 1991), onde Larry conhece a garota de seus sonhos, a conquista com bombons, jóias, dinheiro e acaba casando com ela, só que na lua de mel, ela o amarra na cama e foge com sua carteira.

O jogo causou a fúria de feministas na época, devido suas piadas sujas e machistas. Mas isto não derrotou Larry, que vira e mexe recebe uma nova versão ou remake. Algumas boas, outras nem tanto.

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Larry quase sempre se dava mal em suas investidas

Tchaca-tchaca? Só nos pcs

Com o crescente domínio das empresas japonesas e a natural melhoria no requinte das produções, os jogos eróticos praticamente sumiram das prateleiras. E definitivamente as poderosas Sega e Nintendo não tinham interesse em exibir conteúdos eróticos em seus jogos.

Sim, videogames não eram lugar para temas picantes e jogos “adults only” foram completamente barrados da geração Super Nintendo e Mega Drive, uma decisão brochante para os jogadores mais safadinhos.
O mercado então ficou fadado somente a títulos de computador, das aventuras hilariantes de Larry até as primeiras produções não pornos mas com conteúdo adulto, algo comum em filmes e novelas.

Uma das mais marcantes está no adventure Phantasmagoria, uma mega produção com atores reais dividida em 7 cds que contava uma assustadora história de uma mulher em uma mansão mal-assombrada. O jogo ficou marcado por uma cena de estupro no meio da trama, o que o fez ser proibido em alguns países.

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Phantasmagoria tinha cenas sensuais e com atores reais, para delírio da molecada

O PC também se tornou a casa de simuladores de namoro japoneses, onde o objetivo era conquistar garotas respondendo questionários, tudo com ilustrações ao estilo mangá, que sempre acabava no hentai (mangás safadenhos).

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True Love, sacanagem oriental do jeito que o povo gosta

Com a chegada do Playstation, e consequentemente o amadurecimento dos jogadores. As produtoras começaram a investir em títulos mais coesos com a idade dos jogadores. O Mario, ainda vivo (e Sonic nem tanto) teria de dividir cada vez mais o espaço com atiradores de elite, espiões, ninjas, e é claro, mulheres gostosas.

Apesar de chegar de forma discreta, jogos com temática sexual foram ganhando espaço nos consoles. Logo dominariam até mesmo jogos convencionais. Era o caso do jogo de luta japonês Dead or Alive (Sega Saturn). Que tinha como destaque pomposas lutadoras com decotes extravagantes.

32-bits

Outro jogo que animou muito os jogadores ainda na era 32 bits foi o icônico Tomb Raider. A protagonista Larinha (Lara Croft) se tornou automaticamente a musa de uma geração. Graças a suas formas generosas e seus decotes insinuantes. Mas Tomb Raider foi além, pois a curiosidade dos fãs deu origem a diversos boatos sobre a possibilidade de jogar com a heroína nua. O boato era falso, mas fãs desenvolveram um MOD para pc (modificação de jogo) não autorizada que permitia jogar com a personagem pelada, um verdadeiro deleite para os fãs da heroína mais exaltados.

Sexo e Videogames (Parte 1)

Lara Croft aguçou o sonho de muitos jovens na década de 90

Gostaram rapazes e moças? Nas próxima parte iremos falar sobre o excitante mundo sexual dos jogos modernos.

Fiquem ligados e não se esqueçam de usar camisinha.

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